Mentira, só melancólico.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Só tem sentido pra mim, mas resolvi compartilhar

Eu sempre quis saber porque sempre gostei de coisas diferentes. Não que eu seja diferente, porque diferente abrange uma gama muito grande de interpretações. Me apaixono tão facilmente por sinais de inteligência. De segurança naquilo que a pessoa fala. Mostre-me sua sabedoria e eu lhe mostrarei meu apreço. É isso. A sede de conhecimento, um conhecimento que ninguém “normal” quer saber. Porque todos só sabem sobre burocracias e coisas práticas. Não vêem que quanto mais tentam fazer a vida ficar prática, mais trabalho eles tem com isso.

Não acho interessante nem me interesso com todos aqueles advogados engravatados andando de um lado para outro no fórum. Nem acho felizes as juízas que lá estão. As pessoas sempre têm pressa, qualquer evento é proveniente do trabalho. Churrascos, festas, é tudo um artifício muito batido, mas ainda muito eficiente sobre impressionar os outros, o próximo evento sempre sendo melhor ou mais chamativo que o anterior.

Chamar atenção de outras pessoas me agrada muito, mas nada desse gosto pessoal tem a ver com a classe hipócrita que compra um carro novo pagando prestações absurdas e se privando de viver algo bem melhor. Não sou naturalista defendendo o “tempo ao ar livre”, com o cachorrinho, as crianças sorridentes e o marido perfeito. Não sou idiota de sonhar com propaganda de sabão em pó, mas também não sou louca de viver apenas de pão, água e amor.

Minha professora sempre me falava que meus textos viajavam, davam piruetas e voltavam, quando voltavam, para o ponto principal. Mas pensando bem, como ela queria que eu colocasse um limite nos meus pensamentos e nas minhas palavras?

Um comentário:

  1. O primeiro parágrafo fala exatamente o que eu pensava de você! :)

    ResponderExcluir

Já que decidiu comentar, comente algo que preste.